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Afinal, o que é a pasteurização?

Você sabia que muitos dos alimentos que consumimos passam por um processo de pasteurização? Esse é um método de conservação que utiliza o aquecimento para eliminar microrganismos patogênicos e prolongar a vida útil dos alimentos. Esse processo é amplamente utilizado na indústria de alimentos para garantir a segurança e qualidade dos produtos.

 

Em quais produtos a pasteurização pode atuar?

 

A pasteurização pode ser feita em diversos tipos de alimentos que são considerados perecíveis, ou seja, que possuem um alto risco de contaminação microbiológica e deterioração em um curto período de tempo. 

 

Dentre os alimentos que geralmente passam pelo processo de pasteurização, principalmente podemos citar o leite, que além do objetivo de diminuição da carga microbiana, o processo ajuda a manter o sabor e nutrientes, sucos de fruta, cerveja onde a pasteurização também auxilia na estabilização e a manter sabor e aroma do produto ao longo da vida na prateleira, também estão nessa lista molhos, como ketchup e mostarda, e por fim ovos líquidos assim como a clara de ovo pasteurizada, que tem como um dos principais objetivos eliminar salmonella que pode estar presente no ovo.

 

Um ponto que pode ser curioso é que embora seja mais comum a pasteurização em alimentos líquidos, como leite, sucos de frutas e cervejas, o processo também pode ser aplicado em alimentos sólidos, como por exemplo, alguns alimentos sólidos como queijos e carnes curadas são pasteurizados a seco. Nesse processo, os alimentos são expostos a altas temperaturas, geralmente em um forno, para matar os microrganismos patogênicos e reduzir a carga microbiana.

 

Afinal, embora seja mais comum em alimentos líquidos, a pasteurização pode ser aplicada em diversos tipos de alimentos, dependendo das características do produto e dos microrganismos que precisam ser eliminados.

 

Como atua o processo de pasteurização

 

A pasteurização é um processo de conservação que consiste em aquecer o alimento a uma temperatura específica por um período determinado de tempo, com o objetivo de eliminar os microrganismos patogênicos e reduzir a carga microbiana presente no produto.

 

Existem dois tipos principais: a pasteurização lenta ou batelada, e a pasteurização rápida ou contínua.

 

Na pasteurização lenta, o alimento é aquecido em um tanque fechado, sendo agitado constantemente para garantir uma distribuição uniforme do calor. A temperatura é mantida entre 63°C e 65°C por cerca de 30 minutos, eliminando a maioria dos microrganismos presentes no produto.

 

Já na pasteurização rápida, o alimento é aquecido rapidamente em um trocador de calor, sendo submetido a altas temperaturas por um curto período de tempo. Normalmente, a temperatura é elevada a cerca de 72°C a 75°C por 15 a 30 segundos, eliminando a carga microbiana de forma mais eficaz do que na pasteurização lenta.

 

Após o aquecimento, o alimento é resfriado rapidamente e armazenado sob refrigeração para manter sua qualidade e prolongar sua vida de prateleira. Vale ressaltar que a pasteurização não elimina todos os microrganismos presentes no alimento, mas reduz significativamente o risco de contaminação por patógenos.

 

Benefícios ao consumidor e ao fabricante

 

Os Alimentos submetidos à pasteurização trazem benefícios ao fabricante, onde diminui o desperdício de produtos no mercado, menor custo com aditivos para um resultado semelhante, além de outros efeitos intrínsecos a esses. Por conta desse processo, é possível garantir uma vida de prateleira mais longa para esses produtos, sem comprometer o sabor ou a qualidade nutricional.

 

Além disso, o processo também traz benefícios à saúde do consumidor, pois elimina microrganismos que podem causar doenças transmitidas pelos alimentos. Dessa forma, os produtos pasteurizados oferecem uma opção segura e saudável para o consumo, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido.

 

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