O aspartame é adoçante artificial que tem sido amplamente empregado em uma variedade de produtos alimentares e bebidas desde os anos 1980. Isso inclui bebidas dietéticas, goma de mascar, substitutos de cremes vegetais, itens para controle de peso e muito mais. Um exemplo de sua aplicação é na marca Coca-Cola em seu refrigerante zero.
Ele é um aditivo com função edulcorante, no qual tem a capacidade de adoçar 200 vezes maior que açúcar comum (sacarose), por isso é utilizado em menor quantidade.
Resultados da OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou recentemente a conclusão da avaliação de perigo e risco do aspartame. As análises foram feitas por dois órgãos, Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (International Agency for Research on Cancer –IARC) e o Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da Organização para Agricultura e Alimentação (Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives – JECFA).
O IARC chegou à conclusão que o aspartame pode ser potencialmente cancerígeno para alguns humanos, principalmente para carcinoma hepatocelular (tipo de câncer de fígado). Entretanto, não há muitos estudos sobre esse câncer em pesquisas com animais.
Em contrapartida, o JECFA conclui que a quantidade diária aceitável (IDA) de aspartame atual (0-40 mg/kg) não é suficiente para ser cancerígena, desde que seja consumido dentro do limite.
O aspartame no Brasil
No contexto nacional a Anvisa deve autorizar o uso desse aditivo com base nos limites máximos permitidos. As funções, limites e condições de uso dos aditivos aprovados estão especificadas na Instrução Normativa 211/2023.
Amplas pesquisas estão sendo feitas sobre o aspartame, como estudos experimentais, ensaios clínicos, pesquisas epidemiológicas e monitoramento pós comércio. Com base nisso, muitos comitês concordam com a segurança do aspartame.
Por enquanto, não existem mudanças nas regras e na lista de ingredientes do aspartame. Porém, a Anvisa irá continuar analisando e estudando sobre este caso.
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