Introdução
As inúmeras opções disponíveis no mercado de bebidas, alcoólicas ou não, encontradas nas prateleiras e gôndolas não são por acaso. Com a concorrência crescendo e os hábitos dos consumidores mudando, inovação deve ser uma palavra-chave para as indústrias de bebidas para conquistar novos públicos e agradar o já estabelecido.
As indústrias de alimentos vêm sofrendo grandes mudanças nos últimos anos, com novidades surgindo e novas tendências tomando conta do mercado, como a busca por alimentos mais saudáveis e naturais. Para as indústrias de bebidas o cenário não é diferente, elas enfrentam grandes desafios para se adaptar às novas exigências e preferências, além da instabilidade econômica do país.
Apesar desse cenário improvável, as indústrias de bebidas apresentam um alto crescimento como um todo. Isso se deve aos altos investimento em inovações e pelo grande consumo de bebidas no Brasil, principalmente cervejas e refrigerantes. Além disso, também existem novas áreas que o setor pode explorar e buscar por mais novidades.
A reinvenção da indústria de bebidas
Com o aumento da obesidade entre os brasileiros e a tendência de buscar uma vida e alimentação mais saudável, os consumidores estão mais conscientes. Isso afeta diretamente quais alimentos as pessoas se interessam e consequentemente o mercado de bebidas. Agora, alimentos mais saudáveis ou que forneçam benefícios para a saúde, como probióticos ganham mais atenção e força no mercado. Segundo Giorgeo Zanlorenzio, diretor-presidente da gaúcha Famiglia Zanlorenz, o mercado de refrigerantes cai de 5% a 6 % ao ano, enquanto outras bebidas, como água mineral, chás, água de coco e sucos integrais tem se fortalecido
Outra novidade muito importante nas indústrias de bebidas do mundo todo é a redução, parcial ou até mesmo completa, do teor alcóolico. Apesar de ser possível observar inovações nesse sentido nos mercados, como lançamento de cervejas 0% álcool por grandes indústrias, essa é uma área que possui baixos investimentos no país. Isso torna o cenário propício para grandes apostas nos próximos anos, visando conquistar e atrair consumidores para esse novo segmento.
Quais são as principais preocupações?
No entanto, não são apenas os consumidores que se preocupam com a saúde pública, associações de indústrias e órgãos públicos também convergem com essa preocupação. O Ministério da Saúde, ABIA (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação), ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas) e outras associações reuniram cerca de 70 indústrias, em uma iniciativa que visa retirar gradativamente 144,6 mil toneladas de açúcar de bebidas, mistura para bolos, biscoitos, achocolatados e bebidas lácteas até 2022.
Para se adaptar a esse novo contexto, inovar é essencial e imprescindível. As indústrias de bebidas investem cada vez mais em novidades, para manter e conquistar novos públicos. Nessa corrida, podemos citar a diminuição dos teores de açúcar e sódio, investimento em bebidas naturais e enriquecimento, com probióticos, proteínas e conservantes naturais.
Outra forma de chamar a atenção dos clientes é com o reaproveitamento de resíduos gerados na produção e uso de ingredientes típicos. De acordo com Vivian Leite, diretora de marketing da Tetra Pak, o cliente atual não busca somente saudabilidade nas bebidas que compra, mas sim uma experiência completa. Ou seja, busca uma bebida gostosa, prática, de uma marca que converse com ele e possua valores em comum também. É necessário inovar e criar uma relação com o cliente.
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