Ao comprar um alimento, a visão é um sentido decisivo para a seleção, visto que a aceitação do produto está diretamente ligada com a sua cor. Por este motivo, a necessidade de conferir cor aos alimentos se mostra cada vez mais presente, e o uso dos corantes veio para facilitar!
Os corantes alimentícios são utilizados há muito tempo para tornar os produtos mais atrativos e saborosos. Os primeiros a serem utilizados foram os corantes naturais, como as especiarias, depois foram descobertos compostos artificiais que poderiam conferir cor aos alimentos também, tornando seu uso
Corantes naturais x corantes artificiais
Corantes são aditivos alimentares caracterizados como uma substância capaz de conferir, intensificar ou restaurar a cor de um alimento. Desta forma, são adicionados aos alimentos para restituir a cor perdida ou prejudicada durante o processamento, auxiliar e proteger aromas e vitaminas sensíveis e, principalmente, ser um indicador visual de qualidade.
Os corantes são divididos em duas categorias, de acordo com sua origem:
Corantes naturais: são aqueles obtidos de vegetais, animais ou minerais, e isolados através de processos tecnológicos, podendo conferir valor nutricional ao alimento.
Corantes artificiais ou sintéticos: não são encontradas em produtos naturais e seu uso é apenas para garantir cor ao alimento, exclusivamente.
A legislação brasileira possui uma lista com os corantes liberados para o emprego em alimentos e bebidas. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e as Resoluções nº 382 a 388, de 9 de agosto de 1999, são permitidos onze tipos de corantes artificiais.
Conheça os corantes liberados e em quais alimentos é permitida a adição!
Para identificação dos corantes artificiais, as embalagens alimentícias precisam declarar “colorido artificialmente” nos rótulos, obrigatoriamente.
Como saber qual o melhor corante para o meu produto?
Visto a grande diversidade de corantes, tanto naturais quanto sintéticos, que podem ser adicionados aos alimentos, vem a dúvida de qual é o mais adequado. Por isso, é importante analisar diversos fatores para estabelecer o aditivo que será mais eficiente no alimento ou bebida.
Os corantes naturais funcionam como bons antioxidantes e anti-inflamatórios, trazendo benefícios para os consumidores na prevenção de doenças e também para a indústria, que pode agregar valor ao seu produto. Outra vantagem é sua solubilidade em óleo e, também, apresentam tons mais suaves que garantem aspecto mais natural. Além disso, são considerados a melhor alternativa para a saúde humana.
Os fatores que limitam o uso dos corantes naturais são a sua baixa estabilidade no processamento e armazenamento dos produtos. Estes apresentam estabilidade reduzida à luz, pH e temperatura, podendo ser utilizados em uma faixa estreita de valores.
Por outro lado, aos corantes artificiais pode-se destacar a vantagem de apresentarem uma grande estabilidade no processamento. Ainda, estes possuem menor custo de obtenção e uma enorme variedade de cores e tons. Além de não fornecerem nenhum valor nutritivo ao alimento, a desvantagem dos sintéticos é que eles podem apresentar efeitos tóxicos se consumidos em altas quantidades, podendo destacar reações alérgicas e urticárias.
Portanto, para a escolha adequada de corante para uma comida ou bebida, se faz necessário avaliar as características físico-químicas, bem como o processamento utilizado. Se você tem um produto e deseja incluir corantes na formulação porém não sabe qual, entre em contato com a Qualimentos Jr. e agende uma reunião!
SOUZA, Rosilane Moreth de. CORANTES NATURAIS ALIMENTÍCIOS E SEUS BENEFÍCIOS À SAÚDE. 2012. 65 f. TCC (Graduação) – Curso de Farmácia, Centro Universitário Estadual da Zona Oeste, Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: http://www.uezo.rj.gov.br/tccs/ccbs/Rosilane%20Moreth%20de%20Souza.pdf. Acesso em: 16 maio 2023.
INGREDIENTES, Aditivos. A química dos corantes e sua função nos alimentos. Disponível em: https://aditivosingredientes.com/artigos/todos/a-quimica-dos-corantes-e-sua-funcao-nos-alimentos. Acesso em: 16 maio 2023.
